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domingo, 24 de janeiro de 2010

Sou a favor do aborto, sim. A Bíblia também é.” (Bispo Edir Macedo)




  O Bispo Macedo e a Rede Record foram longe demais. Em uma contextualização bíblica, podemos concluir que o ato de defender o aborto coloca a IURD como uma denominação religiosa apóstata, com requinte herético que supera até mesmo a Igreja Católica Romana!!! Pra se ter uma idéia do tamanho desse absurdo, não há registro de nenhuma facção religiosa no mundo que defenda o aborto como a IURD. Devido a isso, entendemos que qualquer pessoa que realmente entenda o que é ser cristão não deve pertencer a essa denominação anticristã e pró-aborto. 

  Gianna Jessen sobreviveu a um aborto por envenenamento salino. Deveria estar morta, mas milagrosamente sobreviveu. Nesse discurso na Austrália, Gianna nos comove com o exemplo de sua vida. Diga NÃO ao aborto! 






A Bíblia e o Aborto

No Antigo Testamento, a Bíblia se utiliza das mesmas palavras hebraicas para descrever os ainda não nascidos, os bebês e as crianças. No Novo Testamento, o grego se utiliza, também, das mesmas palavras para descrever crianças ainda não nascidas, os bebês e as crianças, o que indica uma continuidade desde a concepção à fase de criança, e daí até a idade adulta.

A palavra grega brephos é empregada com freqüência para os recém-nascidos, para os bebês e para as crianças mais velhas (Lucas 2.12,16; 18.15; 1 Pedro 2.2). Em Atos 7.19, por exemplo, brephos refere-se às crianças mortas por ordem de Faraó. Mas em Lucas 1.41,44 a mesma palavra é empregada referindo-se a João Batista, enquanto ainda não havia nascido, estando no ventre de sua mãe.

Aos olhos de Deus ele era indistinguível com relação a outras crianças. O escritor bíblico também nos informa que João Batista foi cheio do Espírito Santo enquanto ainda se encontrava no ventre materno, indicando, com isso, o inconfundível ser (Lucas 1.15). Mesmo três meses antes de nascer, João conseguia fazer um miraculoso reconhecimento de Jesus, já presente no ventre de Maria (Lucas 1.44).

Com base nisso, encontramos a palavra grega huios significando "filho", utilizada em Lucas 1.36, descrevendo a existência de João Batista no ventre materno, antes de seu nascimento (seis meses antes, para ser preciso).


A palavra hebraica yeled é usada normalmente para se referir a filhos (ou seja, uma criança, um menino etc.). Mas, em Êxodo 21.22, é utilizada para se referir a um filho no ventre. Em Gênesis 25.22 a palavra yeladim (filhos) é usada para se referir aos filhos de Rebeca que se empurravam enquanto ainda no ventre materno. Em Jó 3.3, Jó usa a palavra geber para descrever sua concepção: "Foi concebido um homem! [literalmente, foi concebida uma criança homem]". Mas a palavra geber é um substantivo hebraico normalmente utilizado para traduzir a idéia de um "homem", um "macho" ou ainda um "marido". Em Jó 3.11-16, Jó equipara a criança ainda não nascida ("crianças que nunca viram a luz") com reis, conselheiros e príncipes.

Todos esses textos bíblicos e muitos outros indicam que Deus não faz distinção entre vida em potencial e vida real, ou em delinear estágios do ser – ou seja, entre uma criança ainda não nascida no ventre materno em qualquer que seja o estágio e um recém-nascido ou uma criança. As Escrituras pressupõem reiteradamente a continuidade de uma pessoa, desde a concepção até o ser adulto. Aliás, não há qualquer palavra especial utilizada exclusivamente para descrever o ainda não nascido que permita distingui-lo de um recém-nascido, no tocante a ser e com referência a seu valor pessoal.


E ainda, o próprio Deus se relaciona com pessoas ainda não nascidas. No Salmo 139.16, o salmista diz com referência aE ainda, o próprio Deus se relaciona com pessoas ainda não nascidas. No Salmo 139.16, o salmista diz com referência a Deus: "Os teus olhos me viram a substância ainda informe". O autor se utiliza da palavra golem, traduzida como "substância", para descrever-se a si mesmo enquanto ainda no ventre materno. Ele se utiliza desse termo para se referir ao cuidado pessoal de Deus por ele mesmo durante a primeira parte de seu estado embrionário (desde a nidação até as primeiras semanas de vida), o estado antes do feto estar fisicamente "formado" numa miniatura de ser humano. Sabemos hoje que o embrião é "informe" durante apenas quatro ou cinco semanas. Em outras palavras, mesmo na fase de gestação da "substância ainda informe" (0-4 semanas), Deus diz que Ele se importa com a criança e a está moldando (Salmo 139.13-16). Deus: "Os teus olhos me viram a substância ainda informe". O autor se utiliza da palavra golem, traduzida como "substância", para descrever-se a si mesmo enquanto ainda no ventre materno. Ele se utiliza desse termo para se referir ao cuidado pessoal de Deus por ele mesmo durante a primeira parte de seu estado embrionário (desde a nidação até as primeiras semanas de vida), o estado antes do feto estar fisicamente "formado" numa miniatura de ser humano. Sabemos hoje que o embrião é "informe" durante apenas quatro ou cinco semanas. Em outras palavras, mesmo na fase de gestação da "substância ainda informe" (0-4 semanas), Deus diz que Ele se importa com a criança e a está moldando (Salmo 139.13-16).

Outros textos da Bíblia também indicam que Deus se relaciona com o feto como pessoa. Jó 31.15 diz: "Aquele que me formou no ventre materno, não os fez também a eles? Ou não é o mesmo que nos formou na madre?"


Em Jó 10.8,11 lemos: "As tuas mãos me plasmaram e me aperfeiçoaram... De pele e carne me vestiste e de ossos e tendões me entreteceste".

O Salmo 78.5-6 revela o cuidado de Deus com os "filhos que ainda hão de nascer".

O Salmo 139.13-16 afirma: "Pois tu formaste o meu interior, tu me teceste no seio de minha mãe. Graças te dou, visto que por modo assombrosamente maravilhoso me formaste... Os meus ossos não te foram encobertos, quando no oculto fui formado, e entretecido como nas profundezas da terra. Os teus olhos me viram a substância ainda informe".

Esses textos bíblicos revelam os pronomes pessoais que são utilizados para descrever o relacionamento entre Deus e os que estão no ventre materno.

Esses versículos e outros (Jeremias 1.5; Gálatas 1.15, 16; Isaías 49.1,5) demonstram que Deus enxerga os que ainda não nasceram e se encontram no ventre materno como pessoas. Não há outra conclusão possível. Precisamos concordar com o teólogo John Frame: "Não há nada nas Escrituras que possa sugerir, ainda que remotamente, que uma criança ainda não nascida seja qualquer coisa menos que uma pessoa humana, a partir do momento da concepção".[1]

À luz do acima exposto, precisamos concluir que esses textos das Escrituras demonstram que a vida humana pertence a Deus, e não a nós, e que, por isso, proíbem o aborto. A Bíblia ensina que, em última análise, as pessoas pertencem a Deus porque todos os homens foram criados por Ele.


Eclesiastes 6.3 e o Aborto


O Bispo Macedo costuma usar essa passagem de Eclesiastes 6.3 para dizer que a tese da liberalização do aborto tem algum respaldo bíblico, vejamos esse texto em algumas versões:

“Se o homem gerar cem filhos, e viver muitos anos, e os dias dos seus anos forem muitos, e se a sua alma não se fartar do bem, e além disso não tiver sepultura, digo que um aborto é melhor do que ele”. (Almeida)

Mesmo que um home tem cem filhos e filhas, mesmo que viva muitos anos, se não aproveitou do que ganhou, nem deixou dinheiro suficiente para que seus filhos lhe dêem um enterro decente – acho que teria sido melhor para esse homem ter nascido morto. (Bíblia Viva – Ed. Mudo Cristão)

Veja o texto na Bíblia Linguagem de Hoje: "que adianta um homem viver muitos anos e ter cem filhos se não aproveitar as coisas boas da vida e não tiver um enterro decente? Eu digo que uma criança que nasce morta tem mais sorte que ele".

O livro de Eclesiastes é repleto de pensamentos alegóricos em que o homem é levado a pensar em seu fim, que é estar junto a seu criador. Neste caminho, o homem é confrontado com pensamentos melancólicos sobre o suor gasto no seu dia-a-dia, em seu trabalho, na vaidade de tantas ações humanas e que muitas vezes mais nos afastam que nos aproximam do Altíssimo. O dia-a-dia pode ser sufocante e é necessário que o homem, esta criatura amada infinitamente por Deus, tenha sempre à sua frente seu destino, seu rumo, seu Deus. O belíssimo texto em questão mostra o quanto à vida pode ser improdutiva mesmo que tantas vezes pareça a muitos que ela é bem-sucedida. Uma vida vazia é uma vida sem Deus, e o Eclesiastes mostra que quem não encontra a verdadeira felicidade - Deus – por mais que tenha trabalhado e lutado, sua existencialidade foi nula, como alguém que não viveu, como uma pessoa que nasceu morta.

Corrobora com minha exegese o Dr. Mattew Henry: Uma família numerosa era questão de entranhável desejo, e muita honra para os hebreus; uma vida longa é o desejo da humanidade em geral. Mesmo possuidor destas bênçãos, o homem pode não ser capaz de desfrutar suas riquezas, família e vida. Nesse contexto, tal homem, em sua passagem pela vida, parece haver nascido para nenhuma finalidade ou utilidade. O que nasceu e viveu alguns momentos tem uma sorte preferível ao que viveu muito, mas sem objetividade producente. (Livro “Comentário Bíblico”, Ed. CPAD).

Em síntese, a exegese do texto não fala nada da possibilidade de uma mulher optar pelo aborto. Somente na mente fértil do Bispo Macedo é que existe essa interpretação! Cabe a ele explicar, do alto da sua sapiência teológica, como um trecho como este pode ser utilizado para justificar o aborto.

A prática do aborto sempre foi e continuará a ser condenada pela Igreja Cristã na figura de suas denominações sérias e verdadeiras, comprometidas com a Bíblia Sagrada e suas doutrinas, doutrinas que são imutáveis, não vulneráveis ao tempo e aos costumes de regiões! Fonte:cacp

sábado, 23 de janeiro de 2010

Israel - A Resposta de Deus aos Céticos






A nação de Israel e o povo judeu são um enigma para este mundo. Sua existência desafia a lógica humana; sua preservação contradiz todas as tendências históricas. Sua singularidade como povo estarreceu até mesmo o escritor americano Mark Twain, que escreveu para a "Harper’s Magazine" em 1897:


Se as estatísticas estiverem corretas, os judeus constituem menos de um quarto de 1% da raça humana. Isto sugere um minúsculo e obscuro pontinho perdido em meio à Via Láctea. Na verdade, nem se deveria ouvir falar acerca dos judeus; mas eles são citados, sempre falou-se deles. O povo judeu tem tanto destaque no planeta quanto qualquer outro povo, e sua importância é exageradamente desproporcional à pequenez de seu tamanho.


Suas contribuições à lista mundial de grandes nomes na literatura, ciência, arte, música, finanças, medicina e erudição profunda são igualmente desproporcionais ao seu número reduzido... Os egípcios, os babilônios e os persas surgiram, encheram o planeta de barulho e esplendor, e então murcharam e desapareceram. Os gregos e os romanos vieram logo após, provocaram um alarido imenso, e se foram... Os judeus presenciaram a passagem de cada um desses povos, sobreviveram a todos eles e são hoje o que sempre foram... Todas as coisas são mortais, menos os judeus. Todas as outras forças passam, mas os judeus permanecem. Qual o segredo de sua imortalidade?


A resposta à pergunta de Mark Twain encontra-se em Isaías 41.


O povo escolhido


"Mas tu, ó Israel, servo meu, tu, Jacó, a quem elegi, descendente de Abraão, meu amigo, tu, a quem tomei das extremidades da terra, e chamei dos seus cantos mais remotos, e a quem disse: Tu és o meu servo, eu te escolhi e não te rejeitei" (Is 41.8-9).


O plano de Deus para este mundo gira ao redor de um povo. Deus não escolheu o povo judeu por causa de seu número, do seu poder, da sua grandeza, ou de qualquer outra coisa dessa natureza. Simplesmente, Deus é soberano e escolheu Israel para ser o veículo de Seu plano para o mundo.


O propósito desse plano tem, pelo menos, três aspectos. Primeiro, Deus desejava alguém que levasse a Sua palavra ao mundo. De acordo com Deuteronômio 4.1-2 e Romanos 3.1-2, Deus usou o povo judeu para produzir a Bíblia. O Antigo e o Novo Testamentos foram, ambos, escritos por pessoas do povo judeu. Em segundo lugar, Deus queria que a nação de Israel servisse ao mundo como testemunha do único Deus verdadeiro. Em Isaías 43.21 lemos a afirmação: "...povo que formei para mim, para celebrar o meu louvor". Finalmente, em terceiro lugar, Deus planejou usar a nação de Israel como veículo para trazer o Messias ao mundo. A passagem de Miquéias 5.2 claramente afirma que o Rei de Israel, o Messias, viria de entre os judeus e nasceria em Belém. Dessa maneira, a redenção para o mundo emanaria do ventre de uma mãe judia.


O início da história singular de Israel se deu com Abraão, de maneira que Deus pudesse executar Seu plano para este mundo. Se não levarmos em consideração a ação de Deus, não encontraremos qualquer explicação razoável para Israel e o povo judeu.


A preservação do povo de Israel


A preservação do povo judeu é, no mínimo, assombrosa. Nações e povos muito mais numerosos, mais ricos e que ocupavam territórios bem maiores, surgiram e desapareceram. Os povos que formaram os grandes impérios da história, tais como os babilônios, os persas, os gregos e os romanos, todos saíram do palco da história mundial, mas a nação judaica continua seguindo seu caminho. A explicação para esse fenômeno se encontra, parcialmente, em Isaías 41.10,13-14: "não temas, porque eu sou contigo; não te assombres, porque eu sou o teu Deus; eu te fortaleço, e te ajudo, e te sustento com a minha destra fiel... Porque eu, o Senhor, teu Deus, te tomo pela tua mão direita e te digo: Não temas, que eu te ajudo. Não temas, ó vermezinho de Jacó, povozinho de Israel; eu te ajudo, diz o Senhor, e o teu Redentor é o Santo de Israel".


O onipotente Deus do Universo protege e guarda Seu povo escolhido da destruição. A Bíblia está tão certa da presença contínua do povo judeu sobre a terra, que chega a afirmar em Jeremias 31.35-37: se alguém quisesse destruí-lo, antes teria de acabar com o Universo inteiro. O plano e o propósito de Deus para com a humanidade estão centrados nesse povo. Dessa forma, os judeus existirão para sempre porque se encontram no centro da vontade de Deus para com este mundo.

O conflito do povo de Israel


A história do povo judeu tem sido um constante conflito. Uma nação após a outra tem tentado apagá-lo das páginas da história mundial. Desde os Faraós até os "pogroms" (movimentos populares de violência contra os judeus), desde Hamã até Hitler, de Antíoco Epifânio até o vindouro Anticristo, todos procuraram (procuram ou ainda procurarão) aniquilar os judeus. Na verdade, a maior parte da história de Israel tem se constituído de conflitos com os países vizinhos. A paz nunca chegou à nação cuja capital recebe o nome de "cidade da paz" – Jerusalém. Não obstante, o fim prometido a todos os que se levantam contra essa nação – os que a odeiam, que a perseguem, os que lhe fazem guerra – será a destruição. Com tais nações acontecerá o que elas pretendiam fazer a Israel. Deus manterá a promessa que fez por ocasião da aliança com Abraão: "... amaldiçoarei os que te [ao judeu] amaldiçoarem" (Gn 12.3).


O conflito e a preservação do povo judeu foram expressos muito bem pelo escritor russo Leon Tolstoi em um ensaio intitulado "O que é um judeu?":


Esta pergunta não é tão estranha quanto parece. Reparemos que tipo peculiar de criatura é um judeu, que tem sido abusado e molestado, oprimido e perseguido, maltratado e massacrado, queimado e enforcado por governadores e nações – em conjunto ou separadamente – e, apesar de tudo isso, ainda vive. ...Ele, a quem nem a matança, nem a tortura ao longo de anos puderam destruir; a quem nem o fogo, nem a inquisição foram capazes de varrer da face da terra; ...tal nação não pode ser destruída. O judeu dura para sempre, como a própria eternidade.


A consumação do povo de Israel

O final desta época, como bem sabemos, terá seu clímax quando todas as nações do mundo vierem contra Israel na batalha do Armagedom (Jl 1.15; 3.9-17; Sf 3.8-9; Zc 12-14).


Naquele dia, Deus se valerá da nação de Israel para ajudá-lO a destruir as nações do mundo. Em Zacarias 12.8 lemos que o Senhor defenderá Israel, e que o mais fraco entre o povo judeu "será como Davi, e a casa de Davi será como Deus". Todas as nações do mundo serão derrotadas (Zc 14.3,9) e todos que odeiam os judeus serão julgados (Mt 25.41-46).


Após essa grande batalha e a libertação efetuada pelo Messias, o tão esperado reino messiânico será instaurado. As grandes promessas de Isaías – de que "o lobo habitará com o cordeiro" (Is 11.6) e que "nunca mais se ouvirá nela [em Jerusalém] nem voz de choro nem de clamor" (Is 65.19) – finalmente serão realizadas. Por fim, a verdadeira paz virá para Israel e para o mundo.


O propósito do povo de Israel


"Para que todos vejam e saibam, considerem e juntamente entendam que a mão do Senhor fez isso, e o Santo de Israel o criou" (Is 41.20).


De acordo com esse versículo, o povo judeu existe por pelo menos quatro razões:


Para que todos vejam o povo judeu e sua história e percebam que é um povo singular neste mundo. Quando Frederico, o Grande, imperador da Prússia, desafiou um crente de sua corte a lhe dar uma prova de que a Bíblia e o seu Deus eram verdadeiros, esse crente retrucou sabiamente: "Os judeus!"


Para que todos saibam que a existência do povo judeu só pode ser explicada sobrenaturalmente. Sua existência contínua não se explica por meio de sorte, coincidência, ou qualquer outra casualidade da natureza.


Para que todos considerem que foi o Deus da Bíblia que realizou essa obra miraculosa e procurem um relacionamento com o soberano Senhor do Universo. Se o Deus de Israel é suficientemente poderoso para realizar tudo isso e julgar, não somente indivíduos, mas também nações que se opõem à Sua vontade, então Ele merece nossa atenção e adoração. O que acontecerá a você, diante desse Deus santo?


Para que todos juntamente entendam que o Deus de Israel é o verdadeiro Deus deste Universo. Ele é Aquele a quem precisamos ouvir e obedecer.
A história de Israel é relevante para todos os povos do mundo, tanto judeus como gentios, e os prepara a fim de que respondam pela fé ao Santo de Israel. Em Isaías 41.21-23, Deus lança um desafio ao mundo: "Apresentai a vossa demanda, diz o Senhor; alegai as vossas razões, diz o Rei de Jacó. Trazei e anunciai-nos as coisas que hão de acontecer; relatai-nos as profecias anteriores, para que atentemos para elas e saibamos se se cumpriram; ou fazei-nos ouvir as coisas futuras. Anunciai-nos as coisas que ainda hão de vir, para que saibamos que sois deuses; fazei bem ou fazei mal, para que nos assombremos, e juntamente o veremos".


A história do povo judeu confirma que o Deus da Bíblia é o único que atendeu a esse desafio com perfeição. Nenhuma outra entidade adorada pelo homem, incluindo Alá, Buda, ou quem quer que seja, foi capaz de realizar essas coisas. O Deus de Israel e da Bíblia é, inquestionavelmente, o único Deus verdadeiro do Universo.


A Bíblia é a Palavra desse único e verdadeiro Deus. Ele, e unicamente Ele, deve ser buscado e obedecido. Foi Ele que prometeu trazer um Redentor; Ele é que nos ensinou em Sua palavra como reconhecer esse Redentor; e é Ele que tem o poder de agir como prometeu. Exatamente como afirmou, Ele enviou o Messias de Israel, Jesus de Nazaré, que cumpriu centenas de profecias escritas sobre a Sua pessoa. Jesus resumiu o ensino do Antigo Testamento e o Seu desafio para as pessoas em todos os lugares: "Examinais as Escrituras, porque julgais ter nelas a vida eterna, e são elas mesmas que testificam de mim" (Jo 5.39).

domingo, 3 de janeiro de 2010

Maçonaria (parte 1)




Profanação no templo

O profano (iniciante) aproxima-se lentamente com os olhos vendados. Ao entrar na loja, o irmão “experto” toca-lhe o peito com a ponta de uma espada. Então, segue o seguinte interrogatório.

O Venerável pergunta:– Vês alguma coisa, senhor?


A resposta do profano é imediata:– Não, senhor.

O Venerável prossegue:– Sentes alguma impressão?

Profano:– O contato de um objeto aguçado sobre o peito.

Venerável:– A arma cuja ponta sentes simboliza o remorso que há de perseguir-vos se fordes traidor à associação a que desejais pertencer. O estado de cegueira em que vos achais é o símbolo do mortal que não conhece a estrada da virtude que ides principiar a percorrer. O que quereis de nós, senhor?


Profano:– Ser recebido maçom.

Venerável:– E esse desejo é filho de vosso coração, sem nenhum constrangimento ou sugestão?
 
Profano:– Sim, senhor.
 
Venerável:– Previno-vos, senhor, que a nossa ordem exigirá de vós um compromisso solene e terrível... Se vos tornardes maçom, encontrareis em nossos símbolos a terrível realidade do dever.
 
Depois de submetido a muitas indagações, o profano é conduzido ao altar dos juramentos e ajoelha-se com o joelho esquerdo, pondo a mão direita sobre a constituição e a Bíblia, que devem ter em cima a espada. À mão esquerda, o profano segura o compasso, apoiando-o no lado esquerdo do peito. Daí, todos se levantam e ouvem o seguinte juramento:




“Eu, (nome), juro e prometo, de minha livre e espontânea vontade, pela minha honra e pala minha fé, em presença do Supremo Arquiteto do Universo, que é Deus perante esta assembléia de maçons, solene e sinceramente, nunca revelar quaisquer dos mistérios que sempre ocultarei e nunca revelarei qualquer uma das artes secretas, partes ou pontos dos mistérios ocultos da maçonaria que me vão ser confiados, senão a um bom e legítimo irmão ou em loja regularmente constituída, nunca os escrever, gravar, traçar, imprimir ou empregar outros meios pelos quais possa divulgá-los. Juro também ajudar e defender meus irmãos em tudo o que puder e for necessário, e reconhecer como Potência Maçônica regular e legal no Brasil o Grande Oriente do Brasil, ao qual prestarei obediência. Se violar este juramento, seja-me arrancada a língua, o pescoço cortado, e meu corpo enterrado nas areias do mar, onde o fluxo e o refluxo das ondas me mergulhem em perpétuo esquecimento, sendo declarado sacrílego para com Deus, e desonrado para com todos os homens. Amém”.
 
Em seguida, o neófito é conduzido para uma sala contígua ao templo, onde já se encontram colocadas duas urnas com espírito de vinho aceso. Deitado no chão, sobre um pano preto, deve estar um irmão (maçon), como se estivesse morto, amortalhado com a capa do 1º Experto. Todos os irmãos estarão de pé, sem insígnias, e armados de espada que apontam o neófito. Este é então desvendado pelo Venerável e encontra-se subitamente num ambiente lúgubre, com inúmeras espadas voltadas para ele. E ouve as graves admoestações do Venerável:



“Este clarão pálido e lúgubre é o emblema do fogo sombrio que há de alumiar a vingança que preparamos aos covardes que perjuram. Essas espadas, contra vós dirigidas, estão nas mãos de inimigos irrecon-ciliáveis, prontos a embainhá-las no vosso peito se fordes tão infeliz que violeis vosso juramento”.1


Como bem se expressa o Dr. Boaventura Kloppenburg, temos de ponderar que não estamos lendo alguma peça teatral, nem um documento antigo de sombrias épocas de sangue e vingança, mas o ritual prescrito para iniciação no primeiro grau da maçonaria.


Daí a pergunta que não quer calar: “Pode o cristão submeter-se a um ritual e juramento imbuídos de aspectos explicitamente condenáveis pela Palavra de Deus? Como imaginar até mesmo um pastor diante desse sacramento de iniciação maçônico? Como congregar, sob o mesmo teto, evangélicos, espíritas, muçulmanos, umbandistas, católicos, budistas, entre outros grupos religiosos, em nome de uma entidade divina conhecida pelo título de ‘Grande Arquiteto do Universo’? Será que tais pessoas estão de fato adorando o Deus de Abraão, Isaque e Jacó? Ou seja, o Deus da Bíblia?”.

Dá para imaginar, por exemplo, um cristão indo a um templo hindu para participar de uma cerimônia? Tal cristão poderia presumir que, seguindo os rituais hindus, estaria adorando a Jesus, ainda que participando de uma oração grupal a Vishnu?



Suponhamos, ainda, que os hindus concordem em mudar o nome Vishnu para Grande Arquiteto do Universo. Ainda que façam isso, certos elementos dos rituais da adoração pagã, como, por exemplo, andar ou dançar em círculos, hão de permanecer. Com a substituição do nome “divino”, seria então aceitável ao cristão participar de uma cerimônia de adoração hindu? E se porventura os hindus permitissem ao cristão participar da liturgia, dos rituais e fazer as orações hindus em nome de Jesus, tal adoração tornar-se-ia cristã?

Escrevendo aos irmãos de Corinto, o apóstolo Paulo disse o seguinte:


“Antes digo que as coisas que os gentios sacrificam, as sacrificam aos demônios, e não a Deus. E não quero que sejais participantes com os demônios. Não podeis beber o cálice do Senhor e o cálice dos demônios; não podeis ser participantes da mesa do Senhor e da mesa dos demônios. Ou irritaremos o Senhor? Somos nós mais fortes do que ele?” (1Co 10.20-22).
 
“Não vos prendais a um jugo desigual com os infiéis. Pois que sociedade tem a justiça com a injustiça? E que comunhão tem a luz com as trevas? E que consenso há entre Cristo e Belial? Ou que parte tem o fiel com o infiel? E que consenso tem o templo de Deus com os ídolos? Pois vós sois o santuário do Deus vivente, como Deus disse: Neles habitarei, e entre eles andarei; e eu serei o seu Deus e eles serão o meu povo. Pelo que saí do meio deles, e apartai-vos, diz o Senhor. Não toqueis nada imundo, e eu vos receberei” (2Co 6.14-17).



Para abonar essa contestação, devemos antes conhecer alguns segredos dessa entidade tão secreta. Primeiramente, analisaremos vários trechos de livros e manuais da maçonaria, embora muitas obras de sua autoria ainda permaneçam na obscuridade para os de fora. Como referência, tomaremos os livros atuais (nacionais e internacionais), escritos por maçons do mais alto grau, que descrevem o que ocorre dentro das lojas. Ainda que algum maçom negue a autoridade absoluta desse ou daquele autor maçônico, não poderá, no entanto, negar que tais escritos representam a prática e o ensino da maçonaria brasileira e mundial. A análise que faremos será à luz da Bíblia, a única regra de fé e prática dos cristãos evangélicos (2Tm 3.16,17).

O presente artigo nada mais é do que uma reflexão para saber se existe a possibilidade de uma pessoa poder conciliar ou não o cristianismo e a maçonaria. E também para saber se, ao abraçar as duas, ela está participando de duas religiões ou de uma só.
 
Se porventura o leitor já tiver sua própria posição a respeito do assunto, que o Senhor Deus o ajude a analisar as informações aqui descritas detalhadamente e, sobretudo, a buscar o conhecimento da vontade de Deus, por meio da orientação do Espírito Santo e da própria Bíblia. Somente assim, querido leitor, você terá condições de reavaliar sua posição e defini-la à luz da Palavra de Deus (Ef 5.17).
 
Um pouco sobre a maçonaria
 
Segundo afirmações dos próprios maçons, a maçonaria não é uma sociedade secreta. “Isso é calúnia dos adversários”, apregoam. Dizem, ainda, em alto e bom som, que a maçonaria é discreta, não secreta. Na Constituição do Grande Oriente do Brasil, art. 17, onde se especifica os deveres das lojas, sob a letra p vem a seguinte norma: “nada expor, imprimir ou publicar sobre assunto maçônico, sem expressa autorização superior da autoridade a que estiver subordinada, salvo Constituições, Regulamentos Gerais, Regimentos Particulares, Rituais, Leis, Decretos e outras publicações já aprovadas pelos Poderes competentes. Toda e qualquer publicação atentatória dos princípios estabelecidos nesta Constituição ou da unidade da Ordem sujeitará os seus autores às penalidades da Lei”.



É rigorosamente proibido aos profanos (não-maçons) tomar parte nas sessões comuns das lojas, como está relatado no art.19, parágrafo único, da Constituição: “As oficinas, sob nenhum pretexto, poderão admitir em seus trabalhos maçons irregulares; deverão identificar os visitantes pela palavra semestral”.


Com essas declarações de documentos oficiais autênticos, chegamos à conclusão de que a maçonaria é uma sociedade verdadeiramente secreta, no sentido próprio da palavra.


Qual a relação entre o cristianismo e a maçonaria?


Para ser aceito na maçonaria, o profano tem de observar alguns deveres preestabelecidos:
 
1. “Reconhecer como irmãos todos os maçons regulares e prestar-lhes, e também às suas viúvas, ascendentes ou descendentes necessitados, todo auxílio que puder;



2. Freqüentar assiduamente os trabalhos das oficinas; aceitar e desempenhar, com probidade e zelo, todas as funções e encargos maçônicos que lhe forem confiados, além de esforçar-se pelo bem da Ordem em geral, da pátria e da humanidade;



3. Satisfazer com pontualidade as contribuições pecuniárias que, ordinária ou extraordinariamente, lhe forem legalmente atribuídas;




4. Nada imprimir nem publicar sobre assunto maçônico, ou que envolva o nome da instituição, sem expressa autorização do Grão Mestre, salvo quando em defesa da Ordem ou de qualquer maçom injustamente atacado;


5. Ajudar e proteger seus irmãos em quaisquer circunstâncias e, com risco da própria vida, defendê-los contra as injustiças dos homens;
6. Manter sempre, tanto na vida maçônica como no mundo profano, conduta digna e honesta, praticando o bem e a tolerância, respeitando escrupulosamente os ditames da honra, da probidade e da solidariedade humana, subordinando-se com-preenssivamente às disposições legais e aos poderes maçônicos constituídos;

7. Amar os seus irmãos, mantendo bem alta a flama da solidariedade que deve unir os maçons em toda a superfície da terra”.2
 
Entre os deveres aqui enumerados, temos de acrescentar o que consta no art.1, parágrafo 1, letra g desta mesma Constituição onde se encontra o “requisito essencial” para os profanos, candidatos à iniciação, sem o qual não serão aceitos: “não professar ideologias contrárias aos princípios maçônicos e democráticos”. Se ele infringir essas normas, o art. 32, nº 13, confere ao Grão Mestre Geral, ou ao seu substituto legal, a atribuição de “suspender, com motivos fundamentados, para que sejam eliminados pelos Poderes competentes os maçons que professarem ideologias ou doutrinas contrárias aos princípios da Ordem e da Democracia”.

domingo, 6 de dezembro de 2009

BÍBLIA DE ESTUDO BATALHA ESPIRITUAL E VITÓRIA FINANCEIRA SOB UMA PERSPECTIVA PENTECOSTAL E ORTODOXA


As Bíblias de estudo são uma ferramenta de grande valor para os estudantes da Palavra de Deus. As notas introdutórias, as informações culturais, sociais, geográficas, políticas, econômicas e espirituais do mundo bíblico, as notas teológicas, os comentários de rodapé, todas estas coisas contribuem para facilitar a pesquisa e a investigação realizada no texto sagrado. Se faz necessário contudo, termos um certo cuidado no uso destas bíblias, como por exemplo, conhecer a linha teológica dos comentaristas, suas bases doutrinárias e seu nível de compromisso com a ortodoxia cristã.

Lançada a pouco tempo no Brasil, a “Bíblia de Estudo Batalha Espiritual e Vitória Financeira” é um exemplo de publicação de conteúdo “perigoso”. Ao fazer uma análise dos comentários da mesma sobre o tema “riqueza e pobreza”, percebi alguns equívocos doutrinários que passarei a citá-los:
 
"Pobreza é escravidão! Ela amarra as pessoas, impedindo-as de terem as coisas que necessitam. A pobreza leva à depressão e ao medo. Não é a vontade de Deus que você viva na escravidão da pobreza. É hora de Deus acabar com a escravidão das dívidas e da pobreza no meio do seu povo! É chegado o momento da liberação de uma unção financeira especial, que quebrará as cadeias da escassez e o capacitará a colher com abundância!" (Bíblia de Estudo Batalha Espiritual e Vitória Financeira, introdução xxvii)
 
Tais idéias são equivocadas pelas seguintes razões:

- Pobreza não é escravidão, trata-se apenas de uma condição sócio-econômica, fruto do pecado, da acomodação, da injustiça social, do egoísmo e de outras mazelas. Você pode ser pobre, e mesmo assim, não ser escravo da pobreza. Você pode ser pobre e ser feliz! João Batista (Mt 3.4), Jesus (Lc 2.21-24 com Lv 12.8), Pedro e João (At 3.1-6), Paulo (2 Co 6.10) e tantos outros servos de Deus, apesar de pobres não eram "escravos" da pobreza. É preciso lembrar que a riqueza também pode promover escravidão (Mt 6.19-24). Desta maneira, não é a pobreza ou a riqueza em si que torna alguém escravo, mas sim, a forma como lidamos com essas condições sócio-econômicas.

- A pobreza "pode" levar alguém à depressão e ao medo, mas não necessariamente. Todos nós conhecemos pessoas que sobrevivem com poucos recursos financeiros, que não são depressivas nem vivem amedrontadas, pois confiam no Senhor que supre todas as nossas necessidades (Mt 6.31-34). Conhecemos também muitos ricos que são depressivos e amedrontados. A própria Bíblia adverte quanto ao males da riqueza mal adquirida e administrada (1 Tm 6.9-10).
 
- "Não é a vontade de Deus que "você" viva na escravidão das dívidas e da pobreza no meio do seu povo". Você quem? Isso significa que todos os crentes deveriam ser ricos? Você quem? Aquele que comprou a referida Bíblia, ou foi alcançado por seus princípios e ensinamentos? Não amados, nem todos seremos ricos. As razões pelas quais isto não vai acontecer são as mais diversas e complexas possíveis e envolvem fatores sociais, pessoais, espirituais, circunstanciais e outros. Se você contribui com as suas ofertas e dízimos, é trabalhador honesto, se esforça para manter-se qualificado na profissão que exerce, administra com sabedoria o salário que recebe e mesmo assim não alcança a riqueza, não fique triste nem frustrado, contentai-vos com o que tendes (Fp 4.11; Hb 13.5). Seja rico para com Deus (Lc 12.21). Saiba que o mais importante nesta vida não é o quanto você tem, mas o que você é diante do Senhor. Se um dia você ficar rico, dê graças a Deus, se nunca isso acontecer, dê graças a Deus também (1 Ts 5.18).

- Por qual razão Deus só resolveu acabar com a escravidão das dívidas e da pobreza agora, se os fundamentos deste comentário sempre estiveram na Bíblia? Será que Jesus, Paulo, os demais apóstolos, os pais da igreja, os reformadores, os missionários que experimentaram fome e nudez pela causa do mestre nunca enxergaram isso? Deus os privou desta "visão" (aliás, mais uma daquelas visões que só trazem confusão e promovem heresias no Reino de Deus)? Somos uma geração "especial"? Outra coisa, quem disse que a riqueza acaba com as dívidas? Muitos ricos estão proporcionalmente mais endividados do que alguns pobres. A questão da dívida relaciona-se com a forma com de administrarmos os recursos e não em sermos pobres ou ricos.


- "É chegado o momento da liberação de uma unção financeira especial". Percebo que se trata de mais uma "unção especial", como foi a "unção do riso", "unção do leão" e outras "unções", todas fruto de uma interpretação bíblica equivocada e tendenciosa, desassociada de uma análise exegética séria e genuinamente cristã (é bom lembrar que boa parte dos argumentos e notas da citada Bíblia está fundamentada no Antigo Testamento em promessas direcionadas para o povo de Israel). Não existe uma "unção especial financeira". O que a Bíblia nos revela é a bondade, generosidade, misericórdia e graça de Deus, que faz com ele derrame abundantemente suas dádivas sobre aqueles que contribuem com alegria e liberalidade, promovendo assim socorro aos necessitados, recursos para a obra missionária, manutenção do trabalho do Senhor e o suprimento de outras necessidades (2 Co 9.6-15).
 
Observe o comentário abaixo:

"Se você estiver carregando um fardo financeiro pesado, Deus o libertará. Ele não quer que você lute semana após semana apenas para suprir necessidades básicas. Ele quer libertá-lo da ansiedade mental e da preocupação que oprimem sua mente." (Bíblia Batalha Espiritual e Vitória Financeira, p. 278)

Algumas coisas precisam aqui serem esclarecidas:

- A ênfase da referido comentário deixa de ser dada ao "fardo do pecado" (Mt 11.28-29) e passa ao "fardo financeiro".
 
- O comentarista afirma que Deus não quer que lutemos para suprimento de nossas necessidades básicas, mas que deseja que sejamos ricos. Na verdade, o Senhor Jesus nos ensina que não devemos "lutar", no sentido dado pelo comentarista, por uma simples razão, é o próprio Deus que supre nossas necessidades básicas como comer, beber e vestir:
 

"Portanto, não vos inquieteis, dizendo: Que comeremos? Que beberemos? Ou: Com que nos vestiremos? Porque os gentios é que procuram todas estas coisas; pois vosso Pai celeste sabe que necessitais de todas elas; buscai, pois, em primeiro lugar, o seu reino e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas" (Mt 6.31-33)
 
- Diz ainda o referido comentarista: "Ele quer libertá-lo da ansiedade mental e da preocupação que oprimem sua mente". Ora, não é a riqueza que nos livra da ansiedade, mas sim, nosso contentamento e confiança em Deus que em todas as coisas e situações nos fortalece:

"Digo isto, não por causa da pobreza, porque aprendi a viver contente em toda e qualquer situação. Tanto sei estar humilhado como também ser honrado; de tudo e em todas as circunstâncias, já tenho experiência, tanto de fartura como de fome; assim de abundância como de escassez; tudo posso naquele que me fortalece." (Fl 4.11-13)
 
- É necessário lembrar que ser rico, não é em si mesmo pecado (1 Tm 6.17-19), contudo, uma teologia que prioriza a riqueza na vida do cristão não é ortodoxa nem bíblica. Não passa de mais um vento de doutrina (Ef 4.14).
 

Observe agora a ligação entre a visão sobre pobreza da referida Bíblia com a Teologia da Prosperidade. Comecemos observando alguns textos escritos em defesa da Teologia da Prosperidade, publicados no Brasil:
 
"Muitos cristãos nascidos de novo e cheios do Espírito vivem num baixo nível de vida, vencidos pelo diabo. Na realidade, falam mais do diabo do que em qualquer outra coisa. Cada vez que contam uma des ventura, exaltam o diabo. Cada vez que contam quão doentes se sentem, exaltam o diabo (ele ó autor das doenças e das enfermidades - e não Deus)." (HAGIN, 1988, p. 19 apud PIERATT, 1993, p. 55)
 
" [...] Um outro observou: ' Sabe, Jesus e os discípulos nunca andaram num Cadilac.' Não havia Cadilac naquela época. Mas Jesus andou num jumento. Era o Cadilac naquela época - o melhor meio de transporte existente. Os crentes têm permitido ao diabo lesá-los em todas as bênçãos que poderiam usufruir. Não era intenção de Deus que vivêssemos em pobreza. Ele disse que éramos para reinar em vida como reis. quem jamais imaginaria um rei vivendo em estrita pobreza? A idéia de pobreza simplesmente não combina com reis." (HAGIN, p. 48 apud PIERAT, 1993, p. 59)
 
" Não ore mais por dinheiro [...] Exija tudo o que precisar." (HAGIN, p. 17 apud ROMEIRO, 1998, p. 43)
 
Agora compare com o que está publicado como comentário na Bíblia de Estudo Batalha Espiritual e Vitória Financeira:
 
"Jesus veio destruir as obras do Diabo: 'Para isso o Filho do Homem se manifestou: para destruir as obras do Diabo' (1 Jo 3.8). O pecado, a enfermidade, a pobreza e a morte são jugos do Inimigo! Você não tem de ficar amarrado à pobreza! Jesus veio libertá-lo de todo jugo que o Inimigo queira impor sobre você!" (p. 278)
 
O que há em comum entre os textos citados? A resposta é clara: todos estão construídos sobre os fundamentos da Teologia da Prosperidade. A lógica desta teologia é simples: doença e pobreza são do diabo. Se o Cristão está doente ou vive em pobreza, encontra-se debaixo do jugo do inimigo, ou nem é crente de verdade.
 
"Alguém uma vez me disse: Mas, Deus não colocou os médicos no mundo? [...] eu respondi: É verdade. Ele é tão bom que pensou nos crentes incrédulos. (SOARES, 1987, p. 40 apud PIERATT, 1993, p. 57)
 

Seguindo esse raciocínio, segue abaixo uma lista ampliada de personagens bíblicos que viveram debaixo do jugo do Inimigo:


- Eliseu (2 Rs 13.14-21) Enfermidade- João Batista (Mt 3.4) Pobreza- Jesus (Lc 2.21-24 com Lv 12.8) Pobreza (imagina que nem ele escapou!!!!)- Lázaro (Jo 11.1-5) Enfermidade- Pedro e João (At 3.1-6) Pobreza- Paulo (2 Co 6.10) Pobreza- Epafrodito (Fp 2.27) Enfermidade- Timóteo (1 Tm 5.23) Enfermidade- Trófimo (2 Tm 4.20) Enfermidade
 
Certamente conhecemos na atualidade, homens e mulheres de Deus (como os citados acima), que se encontram enfermos ou vivem em situação de pobreza (alguns inclusive vivenciam as duas situações). Será que todos eles estão debaixo do jugo de Satanás. Embora o Inimigo possa promover enfermidades e pobreza, nem toda enfermidade e pobreza surgem da parte dele:
 
"Por que, pois, se queixa o homem vivente? Queixe-se cada um dos seus próprios pecados."(Lm 3.39)
 
Se não fizermos exames de saúde periódicos ou não tivermos uma boa educação alimentar, e isto resultar numa enfermidade, a culpa é do Diabo? É claro que não, a culpa é nossa!
 
Se não administrarmos bem as finanças, não tratarmos com cuidado o orçamento doméstico, se fizermos um mau investimento, a culpa sempre será do Inimigo?
 
Volto a ressaltar que fatores sociais, econômicos, culturais e pessoais são a causa de muitos sofrimentos e privações na vida do cristão.
 
Entendo que é necessária uma ação urgente da parte dos pastores e líderes das igrejas, para que os teólogos, profetas, mestres e pregadores da "teologia da prosperidade" e da "vitória financeira", não enganem ou confundam nossos membros, congregados e até outros líderes com estas falsas idéias.

Vale lembrar, que a Teologia da Prosperidade é combatida e repudiada claramente nas publicações (CPAD), inclusive em lições bíblicas da ED.
 
No amor de Cristo e pela sã doutrina,
 
BIBLIOGRAFIA

ANKERBERG, John; WELDON, John. O movimento da fé. Porto Alegre: Chamada da Meia Noite, 1996.


Bíblia de Estudo Batalha Espiritual e Vitória Financeira. Rio de Janeiro: Editora Central Gospel, 2007.



PIERATT, alan B. O evangelho da prosperidade: análise e resposta. São Paulo: Edições Vida Nova, 1993.

ROMEIRO, Paulo. Supercrentes: o evangelho segundo Kenneth Hagin, Valnice Milhomens e os profetas da prosperidade. 6. ed. São Paulo: Mundo Cristão, 1996.


SOARES, Esequias. Heresias e modismo: uma análise crítica das sutilezas de Satanás. Rio de Janeiro: CPAD, 2006.





sábado, 28 de novembro de 2009

Ministério Internacional Creciendo en Gracias


Um outro evangelho!

“Vocês são todos abençoados”, diz o líder, ao abrir a reunião. Em seguida, em meio a aplausos e murmúrios de frases nada convencionais, ordena que as pessoas digam que “esteja ativada a mente de Cristo”. Apesar de certas frases e a liturgia serem semelhantes à de algumas igrejas evangélicas, todavia, estamos diante de um dos grupos pseudocristãos mais perigosos que têm surgido nos últimos tempos: o Ministério Creciendo en Gracias [Crescendo em Graça], o qual, daqui por diante, chamaremos de MCG.

O MCG se mostra um movimento muito fértil em produzir heresias. Tais desvios doutrinários, por vezes, vêm camuflados com nomes atrativos, como, por exemplo, “cápsulas de graça”, que, segundo eles, nada mais são do que “o resumo de um fundamento da doutrina da graça que contém a posição tradicional e desviada dos religiosos...”.Neste artigo, pretendemos expor os ensinos pregados por esse movimento para que o povo de Deus não seja “levados em roda por todo o vento de doutrina, pelo engano dos homens que com astúcia enganam fraudulosamente” (Ef 4.14).

Toda a nossa pesquisa está baseada no site oficial do MGC.

Origem do movimento

Seu idealizador foi o porto-riquenho José Luiz de Jesus Miranda, mais conhecido como “o apóstolo”, fundador e líder do MCG. Não nos deteremos em refutar todas as heresias concernentes à sua pessoa, mas somente as heresias que consideramos de maior importância para a manutenção da ortodoxia doutrinária.

A sede mundial do MCG fica em Miami, Flórida, EUA. Fundado por volta de 1986, o movimento chegou ao Brasil dez anos atrás, aproximadamente.1 Atualmente, a central do movimento por aqui fica em Guadalupe, bairro do Rio de Janeiro, RJ. O MCG alega que está presente em todo o continente americano e na Austrália, perfazendo um total de 24 países. No Brasil, estão fixados em nove Estados, sendo que em São Paulo possui seis igrejas, as quais denominam “centros educativos”. Mantêm ainda vários programas de rádio e TV.

Um movimento excêntrico

Problemas com a hermenêutica

Pesquisando o MCG por meio de seus sermões, testemunhos e credos, fica fácil traçar o perfil doutrinário e a tendência psicológica do grupo. São pessoas que vivem sob a tutela de “revelações”. O próprio fundador alega ter recebido sua doutrina diretamente de Jesus: “A fé é uma ciência, olhe, essa ciência ninguém nesta terra conhece [...] nem eu a conhecia. O Senhor me comunicou, pessoalmente...”. O MCG usa e abusa de textos bíblicos de maneira inescrupulosa a ponto de truncar determinados versículos a fim de sustentar seus pontos de vista heréticos. Veremos isso nas distorções apresentadas mais adiante.


Problemas com a semântica

Fazem uso de uma semântica enganosa, pois, ao mesmo tempo em que exprimem suas doutrinas usando termos tipicamente cristãos, atribuem, contudo, significados totalmente diferentes, reinterpretando os termos bíblicos. Um exemplo disso é o que eles entendem pela palavra cristão: “... Ser cristão não é receber a Cristo como Salvador ou crer nele, mas, sim, receber e aceitar os ensinos que o apóstolo Paulo deixou como fundamento, e que agora o apóstolo José Luis de Jesus explica para a edificação do Corpo de Cristo”.

Semelhanças do MCG com as demais seitas

Unicismo

Não acreditam na Trindade. São modalistas. Para eles, Deus é uma só pessoa que se manifestou de três maneiras diferentes (também chamado de sabelianismo). Dizem: “ Cremos que Deus é um, e um é o seu nome. O trinitarismo é uma falsa doutrina que pretende separar a pessoa de Jesus Cristo de Deus Pai como dois seres em separado. O unitarismo ensina que é só Jesus. Ao contrário, nós ensinamos que Jesus é também o Pai, o Filho e o Espírito Santo. Três manifestações, porém, um só Deus”, semelhante ao que crêem os grupos Tabernáculo da Fé, Voz da Verdade e Igreja Local”.

Aniquilacionismo

De forma idêntica às testemunhas-de-jeová e aos adventistas do sétimo dia, são aniquilacionistas. Não crêem no inferno de fogo e chegam a afirmar: “Com respeito ao evangelho, quer dizer, às quatorze cartas que Paulo escreveu depois da cruz, nunca mencionou a palavra inferno, isto se deve ao fato de que o inferno não existe”.

Reencarnacionismo


Também acreditam na possibilidade da reencarnação: “Veja bem, a reencarnação é um recurso usado por Deus do jeito que Ele quer. Não é uma forma automática na vida do crente. É totalmente regulada por Deus”.

Preexistência dos espíritos


Semelhante à crença mórmon, acreditam na preexistência dos espíritos. Na verdade, acreditam que os anjos não são nada mais que espíritos sem corpos e os seres humanos, anjos com corpos. Referindo-se aos adeptos do grupo, dizem: “Os membros desta família sabem que existiam em condição de anjos antes da fundação do mundo”.

Adão como Satanás

Para eles, Adão foi Satanás encarnado. Ao morrer na cruz, Jesus aniquilou o pecado de Adão que seria a obra do diabo; ou seja, o diabo e o pecado não existem mais, foram aniquilados. “Deus depositou no primeiro homem o espírito de Satanás; ou seja, Adão era Satanás...”.

Deificação do homem


Assim como os localistas e os novaerenses, também acreditam que são deuses: “Você é um espírito criado por Deus à sua imagem e semelhança, porque Deus teve filhos, e Deus os chamou de deuses. Diga: SOMOS DEUSES...”.

Peculiaridades doutrinárias do MCG

Afirmam que existem dois evangelhos: um falso (o da circuncisão), pregado por Pedro e os demais apóstolos, e outro verdadeiro (o da incircuncisão), pregado por Paulo e agora por José Luiz de Jesus;

Fazem diferença entre Jesus de Nazaré e Jesus Cristo. Dizem: “É por isso que Paulo ensinava a servir àquele que ressuscitou e não a Jesus de Nazaré, que foi o corpo de Cristo (Rm 7.4). Em outras palavras, servir a Jesus Cristo ressuscitado é colocar-se depois da cruz e imitar a Jesus de Nazaré é colocar-se antes da cruz”. E mais: “O evangelho diz que, para darmos fruto para Deus, devemos ser do ressuscitado. Se você é de Jesus de Nazaré dá fruto, porém, para os homens, porque a doutrina de Jesus de Nazaré produz fé fingida”.

Tentam fazer uma antítese entre o evangelho pregado por Paulo e o evangelho pregado dos demais apóstolos, principalmente Pedro e João. Referindo-se a Pedro, afirmam: “Paulo profeticamente disse: ‘Com a minha partida, entrarão lobos vorazes que não perdoarão o rebanho’ (At 20.29). E mais: “Que antes da vinda do Senhor se manifestaria a apostasia, o iníquo (2Ts 2.4). Quem se opôs ao sacrifício de Jesus (Mt 16.21-23), quem se opôs ao evangelho de Paulo (Gl 2.11-14)? Pedro, o mesmo que deu a mão a Paulo em sinal de companheirismo e que, em seguida, Paulo repreendeu por ser hipócrita (Gl 2.9-14). Foi por isso que Paulo disse que o mistério da iniqüidade já estava em ação (Pedro), mas havia quem o deteria (Paulo), até que fosse tirado do meio (2Ts 2.7)”.

Referindo-se a João, afirmam, no mesmo fôlego: “Quando um crente é iluminado, ele entende que o diabo já não existe mais, que o pecado foi aniquilado, que está morto à lei, que foi Deus quem o escolheu antes da fundação do mundo, que é santo e está sem mancha diante do Senhor. Do contrário, ele chama esta revelação de blasfêmia, heresia. E mais, porque João não foi iluminado por esta palavra, ele chamou Paulo de anticristo, porque Paulo ensinava a não imitar a Jesus de Nazaré, mas a Jesus Cristo, o ressuscitado (Rm 7.4)”. Sustentam, ainda, que somente o apóstolo Paulo recebeu a revelação do evangelho da graça.

Segundo o MCG, as igrejas cristãs foram somente aquelas fundadas a partir do apóstolo Paulo. As demais, ainda na concepção deles, eram todas seitas judaicas, não tendo nada a ver com o evangelho de Cristo.

Não batizam, não tomam a santa ceia e não incentivam os membros ao arrependimento de pecados, pois entendem que tudo isso deve ser deixado de lado. Para que possam sustentar tal absurdo, argumentam que essas coisas são apenas rudimentos da doutrina de Cristo que ficaram para trás.

Neomarcionismo

Sem dúvida, o senhor José Luiz pretende reviver, com todo o vigor, as antigas heresias marcionitas. É o neomarcionismo redivivo em pleno século XXI.

Marcião foi um presbítero do século 2o que, no esforço de afastar e eliminar do cristianismo todos os elementos judaicos das Escrituras do Novo Testamento, com o objetivo de “desjudaizar” a religião cristã, elaborou uma depuração dos escritos neotestamentários. Rejeitou os evangelhos de Marcos, Mateus e João. Forjou seu próprio cânone com textos selecionados do evangelho de Lucas e das cartas paulinas, muitas delas mutiladas. Para ele, nenhum dos apóstolos havia entendido perfeitamente a doutrina de Jesus, com a exceção de Paulo. Por isso, Paulo, para Marcião, é o apóstolo por excelência, pois recebeu de Jesus, por revelação, o verdadeiro evangelho. Fazia, ainda, distinção entre o deus mau do Antigo Testamento com o deus bom do Novo Testamento.

Esses ensinamentos são hoje apregoados por José Luiz de Jesus, que os confirma com a seguinte declaração: “Você não pode conhecer a Deus na lei. Imagine você. Esse Deus do Antigo Testamento. Deus não é assim. Esse é um lado de Deus. Esse é o lado mau de Deus, porque Deus é bom e Deus é mau”.

É interessante que a semelhança entre os dois sistemas é idêntica até mesmo nos pormenores. É sabido que Marcião foi o primeiro a formular um cânon pessoal, enquanto o senhor José Luiz divide arbitrariamente a Palavra de Deus da seguinte forma: Escrituras (escritos do Antigo Testamento), História (os quatro evangelhos e o livro de Atos) e Evangelho (somente as epístolas paulinas, inclusive Hebreus).

Adão e Satanás são a mesma pessoa?

Como caíste do céu [...] Como foste lançado por terra...” (Is 14.12-16).Os adeptos do MCG acreditam que este texto aponta para Adão, o qual seria o próprio Satanás. Dizem que a palavra “cortado”, em certa tradução, está errada. O certo seria “foste formado”.

Resposta apologética


Antes de tecermos quaisquer comentários sobre isso, é bom lembrar que a Bíblia sempre compara Satanás com a antiga serpente, o dragão, o leão (2Co 11.3,14; Ap12.9; 20.2), mas nunca com Adão. A serpente é a mesma que tentou Adão e Eva (Gn 3). Portanto, a gênese da queda envolveu três personagens: Adão, Eva e a serpente, influenciada por Satanás. Outro fato que deve ser considerar é que o capítulo inteiro é uma continuação da profecia contra o império da Babilônia (Is 13.1; 14.4). Quem caiu foi o rei da Babilônia (Is 14.8), monarca que debilitava as nações (Is 14.12) e era soberbo (Is 13.19). A história nos relata que os reis babilônicos tinham todas essas características de grandeza (Dn 4.22); mas, por fim, foram abatidos (Cf. Is 14.23 com Is 47.10). O “homem” do qual fala o verso 16 não pode ser Adão, porque, em sua época, não havia reinos ou nações. Adão não tinha cidades e muito menos fazia pessoas cativas (v.17). Mas isso se encaixa perfeitamente com o rei da Babilônia, usado no texto como figura de Satanás.

Pedro foi inimigo de Paulo?


“... Mas há alguns que vos inquietam e querem transtornar o evangelho de Cristo” (Gl 1.6-8).Declaram que este texto refere-se aos apóstolos, principalmente Pedro, que queriam perverter o evangelho de Paulo.

Resposta apologética

Certamente, o apóstolo Paulo está-se referindo à repreensão dada a Pedro em Gálatas 2.11. Mas daí construir uma aversão entre o evangelho de Paulo e o evangelho de Pedro é ser desonesto com o contexto bíblico, até porque este incidente foi tão irrelevante que Lucas não o menciona em seu livro: Atos dos Apóstolos. Havia, na igreja, muitos da circuncisão (At 10.45; 15.5). O próprio Pedro teve problemas com alguns deles (At 11.2). Este incidente, talvez, explique o receio na atitude de Pedro em Gálatas 2.12. O que Paulo condenava, ao que parece, era o fanatismo de alguns (Fl 3.2) e não o ministério da circuncisão que lhes fora confiado (Cl 4.11). Paulo chega a reconhecer os dois ministérios como sendo de procedência divina (Gl 2.7,8). Dois ministérios, mas um mesmo evangelho.

Paulo se submeteu à igreja-mãe, em Jerusalém (At 15.2,3.22), e quando menciona aqueles “que pareciam ser alguma coisa” (Gl 2.6), parece referi-se aos mesmos que se diziam da parte de Tiago (Gl 2.12), mas que não foram enviados por este (At 15.24). Paulo, depois do incidente com os da circuncisão em Antioquia, subiu a Jerusalém para decidir sobre essas questões teológicas com os apóstolos e obteve deles todo o apoio, inclusive o de Pedro (At 15. 23-29). Portanto, a censura de Paulo em Gálatas 1.6,7 não é dirigida aos apóstolos, mas aos da falsa circuncisão (Tt 1.10), dos quais Pedro também foi vítima.

Não ao batismo e ao arrependimento?

“... Deixando os rudimentos da doutrina de Cristo...” (Hb 6.1,2).

Acreditam que este texto os isenta do batismo e do arrependimento. O batismo seria um rudimento a ser abandonado de vez pelos cristãos.

Resposta apologética


Mal interpretado pelos adeptos do MCG, o texto em referência não diz o que eles afirmam dizer. O que o escritor está dizendo tem sua razão em Hebreus 5.12-14. Todos os itens alistados nos versos 1 e 2 são os passos iniciais de quem ainda é novo convertido. Em contrapartida, pelo tempo que já estavam no evangelho, deveriam ser mestres. Mas, metaforicamente, ainda estavam se alimentando com “leite” ou seja, com as primeiras doutrinas cristãs, da necessidade de se arrependerem dos pecados, de se batizarem, de terem fé em Deus, de ouvirem falar que haverá um juízo final, etc., ensinamentos voltados aos novos convertidos e não aos cristãos amadurecidos na fé, no conhecimento e na graça de Deus. Em verdade, já estava na hora de tais cristãos irem além dessas doutrinas e prosseguirem para a maturidade (perfeição) espiritual, tendo em vista as tribulações que estavam passando.

O texto não desobriga nenhum cristão da observância do batismo e das outras doutrinas, antes, está alertando quanto o perigo de alguém estacionar naquilo que aprendeu. Se negarmos o batismo e o arrependimento, baseados nesse texto, teremos de negar também o juízo final, a fé em Deus e a ressurreição, coisas que os adeptos do MCG ainda crêem estarem em vigor.

Não existe mais pecado?

Pelo fato de não enfatizarem o arrependimento, acabam tolerando algumas práticas imorais. Dizem que não pecamos mais, porque Jesus destruiu nossos pecados de uma vez por todas (Hb 9.26).

Em resposta a uma pergunta relacionada à aceitação de homossexuais no MCG, e se os mesmos, vivendo na imoralidade, teriam a possibilidade de ser salvos, vejamos o que disseram: “Também é importante esclarecer que algumas manifestações carnais (bebedices, práticas homossexuais, iras, etc.) não podem, de maneira nenhuma, afetar a nossa posição em Cristo (Hb 10.14), tampouco afetar a nossa salvação: ‘Porque pela graça sois salvos, por meio da fé’ (Ef 2.8); as debilidades da carne não são tomadas em conta pelo Senhor, já que Ele vê o nosso crescimento espiritual e não a nossa atividade carnal”.

Resposta apologética



O apóstolo Paulo constantemente incentivava os crentes ao arrependimento (2Co 7.6-10). Além disso, a palavra aniquilar, athetesis, no texto grego em pauta, não quer dizer destruição. Ela vem de atheteo, que significa “pôr de lado”, “desprezar”, “negligenciar”, “opor-se à eficácia de alguma coisa”, “anular”, “tornar sem efeito”, “frustrar”, “rejeitar”, “recusar”, “fazer pouco caso”. De fato, Jesus anulou os nossos pecados na cruz, mas isto não quer dizer que o homem não peca mais e, por isso, não precisa de arrependimento. Isso não é verdade. O próprio Paulo reconhecia que era pecador (1Tm 1.15).


Considerações finais


Infelizmente, algumas questões não foi possível responder aqui. O emaranhado de desvios sustentados pelo MCG poderia nos render um livro sobre o grupo. Esgotar o assunto, porém, não foi o nosso objetivo. Como percebemos, o MCG não passa de mais uma seita (entre tantas outras) que está pregando outro evangelho com outro Jesus (2Co 11.4).





O que expusemos neste artigo é uma pequena parte das inúmeras heresias que o movimento propaga, porém, cremos que tal abordagem seja o suficiente para alertar os verdadeiros cristãos, para que não se deixem enganar por “estes ventos de doutrinas” (Ef 4.14), especialmente pela roupagem evangélica que a maioria das seitas apresenta.




Estejamos atentos e engajados na perseguição da graça e do conhecimento de Deus (2Pe 3.18). Esses elementos caminham juntos e é prejudicial à vida cristã privilegiar um em detrimento do outro. O exagero geralmente conduz ao erro. A verdadeira graça, tal como é pregada nas Escrituras, nos conduzirá ao conhecimento, e este, por sua vez, será a ferramenta que sempre utilizaremos para rejeitar toda e qualquer tentativa de distorção da graça divina.



Fontes de referência:http://www.brazil.creciendoengracia.com Desafio das seitas. Ano IV, nº 13 – 1º trim. 2000, p.12.Desafio das seitas. Ano IV, nº 14 – 2º trim. 2000, p. 4.Revista El Apostolado. Outubro/ 1998.

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Inri é Cristo?

Por: Prof. João Flávio Martinez

Certa vez estava vendo tv, quando apareceu uma figura muito hilária. Um certo homem que afirma ser Jesus Cristo. Seu nome é Inri Cristo.
Isso me deixou até surpreso. Aliás, não deveria, pois tudo que o VERDADEIRO CRISTO afirmou está acontecendo. E esse “Inri Cristo” é uma dessas coisas. Veja:

“Pois virão muitos em meu nome, dizendo: ‘Eu sou o messias’. E ENGANARÃO MUITA GENTE.”

“POR QUE VÃO APARECER FALSOS PROFETAS E FALSOS MESTRES, que farão grandes prodígios e sinais, A PONTO DE ENGANAR ATÉ OS ELEITOS, se fosse possível” (Mt 24.5 e 24)


AS INCOERÊNCIAS DO FALSO CRISTO

Curioso sobre o assunto, fui até o site oficial deste tal “Inri Cristo”. E encontrei muitas coisas que PROVAM DEFINITIVAMENTE que ele é um falso profeta. Textos bíblicos mal-interpretados, mentiras históricas, contradições aberrantes entre ele e o Cristo verdadeiro, que estarei mostrando para vocês. Os falsos argumentos do falso cristo estão em verde, e as respostas apologetica estão em amarelo:

Assim falou INRI CRISTO:

"A reencarnação é uma realidade insofismável porque DEUS é perfeito. Entre todas as virtudes que integram a perfeição está a justiça. DEUS perfeito é justo. Injusto não seria perfeito e então não seria DEUS. Em conseqüência, se a reencarnação não existisse, como se poderia razoavelmente crer em DEUS uma vez que todas as pessoas nascem diferentes, num leque variável, indo de rico e de boa saúde até pobre e aleijado? Qual justiça seria esta se (assim como ensinam os falsos religiosos cada um tivesse direito a uma única existência terrena? Segundo quais critérios seriam distribuídas saúde, riqueza, pobreza, doença...? Só a reencarnação põe lógica em tudo isto.”


RESPOSTA:

Eis o principal motivo para negar este tal de Inri Cristo. Como pode o Cristo de Deus afirmar que existe reencarnação? Se na bíblia, que tantas vezes ele cita (ou fora de contexto ou mal interpretado) condena a reencarnação? Veja só:

"Para os homens está estabelecido MORREREM UMA SÓ VEZ e logo em seguida virá o juízo." (Hb 9.27)
Como pode esse Cristo (falso) afirmar categoricamente, que há reencarnação? Como pode ser ele a reencarnação de Jesus Cristo, se Cristo ressucitou de carne e osso e essa carne e esse osso subiram aos céus (cf Jo 20:27)? Ora, não se pode tocar o espírito, no entanto Tomé toca no corpo RESSUCITADO de Cristo, que sobe aos céus (cf Atos 1.9-10)

Ainda disse...

“No destino do homem, o processo é o mesmo, todavia muitas vezes uma única existência seria insuficiente para pagar a dívida, e é precisamente aqui que se cristalizam a bondade e a perfeição de DEUS

RESPOSTA:

Para pagar esse dívida, a dívida da humanidade, foi que o verdadeiro Cristo morreu por nós. E para pagarmos a nossa dívida, não precisamos reencarnar de novo. Isso é um absurdo! (Jo 3.16).

Continua o embusteiro...

“A realidade da reencarnação está bem explícita na Bíblia... e é no mínimo estranho que os embustólogos que se dizem "teólogos" não tenham percebido! Por exemplo: quando o anjo, falando do nascimento de João Batista (Lucas c.1 v.13 a 17), anuncia que o mesmo viria com "o espírito e a fortaleza de Elias", ele está dizendo claramente que João Batista era a reencarnação de Elias”

RESPOSTA:

Quem quiser estudar a Bíblia terá que seguir uma regra básica de interpretação que é: “A Bíblia interpreta a própria Bíblia”. Portanto, somos impedidos de laçar mão de interpretações subjetivas para consubstanciar as nossas próprias idéias. É preciso analisar o texto e o seu contexto, de Gênesis a Apocalipse e depois concluir o que realmente diz a Bíblia

Sobre João Batista, diz Lucas 1.17: "E irá adiante dele no espírito e poder de Elias, para converter os desobedientes à prudência dos justos e habilitar para o Senhor um povo preparado". Isto não quer dizer, de forma nenhuma, que João fosse Elias, mas que no seu ministério profético, haveria peculiaridades do ministério de Elias. De fato, a Bíblia não trata de nenhum outro caso de dois homens tão parecidos como João Batista e Elias. Lembra o refrão popular: Tal pai, tal filho. Isto não quer dizer que o filho seja absolutamente igual ao pai, ou que seja a reencarnação do outro, mas sim, que existe hábitos comuns a ambos.
Dentre as muitas razões porque cremos que João Batista não era Elias, queremos citar apenas alguns pontos:

1) – Os judeus criam que João Batista fosse Elias ressuscitado, não reencarnado (Lucas 9.7,8).

2) – Se a reencarnação é o ato ou efeito de reencarnar, pluralidade de existência com um só espírito, é evidente que um vivo não pode ser reencarnação de alguém que não morreu. Fica claro assim que João não era Elias já que este não morreu, tendo sido arrebatado vivo para Deus (II Crônicas 2.11).

3) – João Batista disse abertamente, sobre essa questão, quando lhe perguntaram: “És tu Elias?”, ele respondeu desembaraçadamente: “Não sou” (João 1.21). Parece que, se a reencarnação existe, Jõao Batista foi um dos que nunca creu nela.


4) Se João Batista fosse Elias, no momento da transfiguração de Cristo teriam aparecido Moisés e João (que já era morto também) e não Moisés e Elias (Mateus 17.1-8).

Fica mostrado, portanto, que a Bíblia não apóia a absurda teoria espiritista da reencarnação. Até mesmo os chamados “fatos comprovados” de reencarnação apresentada pelos defensores dessa doutrina, não provam coisa alguma.

Continua arvorando o falso cristo...

“Por outro lado, quando me chamava Jesus, fui definido no Evangelho como sendo o Unigênito de DEUS (João c.1 v.14 e 18, c.3 v.16, etc...). Então, a menos que DEUS tivesse dois Unigênitos, quando me chamava Jesus eu era a reencarnação de Adão. Aliás, só assim faz sentido a crucificação. Senão, vejamos pois: os homens pecam e DEUS criaria um filho puro e inocente que iria pagar pelos pecados que outros cometeram! Onde estaria a lógica? Onde estaria a justiça? Onde estaria a lei perfeita de DEUS? Não haveria coerência se eu não fosse a reencarnação de Adão.”

RESPOSTA:

O Verdadeiro Cristo existiu antes de tudo que se foi criado (Jo 1.1-5), de modo nenhum Cristo é a reencarnação de Adão. Isso é loucura. Ele diz que a crucificação de Jesus não teria sentido se ele não fosse a reencarnação de Adão. Cristo definitivamente NÃO NECESSITA SER A REENCARNAÇÃO DE ADÃO para a crucificação ter sentido. Cristo pagou a Deus pelo pecado do homem, não seu próprio pecado, porque Cristo NÃO PODE PECAR. E se Cristo NÃO PODE PECAR DEFINITIVAMENTE ELE NÃO É A REENCARNAÇÃO DE ADÃO, PORQUE ADÃO PECOU. Cristo se ofereceu à Deus, para limpar o pecado do mundo. Ele não se reencarnou, ele se ENCARNOU, pois Ele era Deus e desceu na sua forma humana, no seio da Virgem Maria, com a finalidade de retirar o nosso pecado. Logo concluímos que Jesus não é reencarnação de Adão, e nem pode ser.

Em delírio ele ainda fala que...

“Não haveria coerência se eu não fosse a reencarnação de Adão. Como eu sou, tudo fica esclarecido: quando Jesus, paguei a dívida contraída no tempo em que me chamava Adão, quando pequei e ensinei aos homens o caminho do pecado. Então, após várias reencarnações, entre as quais Noé, Abraão, Moisés, David, etc... paguei com meu sangue, quando me chamava Jesus, o pecado cometido no tempo em que era Adão, assim como a conseqüência deste que foi o pecado da minha prole: é neste sentido que resgatei o pecado da humanidade. “

RESPOSTA:

Agora ele pensa que foi a reencarnação de Noé, Abraão, Moisés, Davi, e ainda diz “etc”. É evidente que este homem não tem uma mente equilibrada. Ele diz que pagou o pecado que cometeu quando era Adão, mas CRISTO NUNCA PECOU E NUNCA FOI ADÃO. ISSO É HERESIA ANTI-BÍBLICA E ANTI-CRISTIANISMO.

INRI se acha o caminho...

“Pois, assim como disse no tempo em que me chamava Jesus e, reencarnado como INRI, continuo afirmando: "Eu sou o caminho, a verdade e a vida; ninguém vem ao PAI senão por mim"

RESPOSTA:

Jesus é o único caminho, a verdade e a vida (cf jo 14:6),E ESSE INRI CRISTO NÃO É NADA, a não ser um falso messias. De pessoas assim diz o verdadeiro Jesus Cristo em Mateus 24, versículo 5 - "Porque muitos virão em meu nome, dizendo: Eu sou o Cristo; a muitos enganarão".

INRI e sua descida à Terra...

“ ...não desci do céu voando como uma ave e sim, conforme as sagradas leis de DEUS, reencarnei recolhendo meu corpo das entranhas duma mulher. Pois convém desmascarar as mentiras vergonhosas destes falsos religiosos, que não conhecem a lei de DEUS e interpretam a Bíblia em função de seus desonestos interesses.”

RESPOSTA:

Ele afirma que não desceu do céu. Puxa vida, então por que será que os anjos afirmam “Esse Jesus que foi tirado de vocês e levado para o céu virá do MESMO MODO com que vocês viram partir para o céu”?

INRI afirma que Jesus Cristo não subiu de carne e osso...

Eu, CRISTO, não vim de carne e osso do céu porque nunca subi ao céu de carne e osso”

RESPOSTA:

Equivoca-se ele, pois Jesus ressucitou de carne e osso (cf Jo 20.11-18) e assim subiu ao céu(cf Atos 1.9-11)

Continua INRI errando ao dizer...

E como teriam se efetuado a viagem [de Jesus ter subido aos céus de carne e osso] sobrevivência sendo que no espaço sideral não há comida para nutrir um corpo físico tão pouco ar para respirar e a temperatura confina zero absoluto, ou seja, 273ºC negativos? ” Logo, DEUS não enviaria seu Unigênito em carne e osso ao céu - a fim de submetê-lo ao congelamento -, onde, além de não ter ar para respirar, a temperatura confina 273 graus negativos, contrariando a lei só para agradar os insanos que, delirando, baseiam suas vidas no engodo da fantasia e da mentira.”

RESPOSTA:

Jesus não iria subir até chegar ao espaço, mas iria ao paraíso, onde está o Senhor Deus (II Co 12.1-4).
Seu erro chega a ser infantil, veja essa frase dele...

Em verdade, em verdade vos digo: Antes de Abraão, eu sou" (João cap.8 vers.58 - Aí está explícito que CRISTO estava afirmando ser o Unigênito Adão).”


RESPOSTA:

Na verdade, aí está explicito que CRISTO É DEUS e NÃO ADÃO.

E também há mentiras históricas, como essa...
 
“A SUBSTITUIÇÃO DO SÁBADO, SANTIFICADO PELO SENHOR (ÊXODO C.20 V.10), PELO DOMINGO, IMPOSTO POR CONSTANTINO, EXTINTO IMPERADOR ROMANO, EM 321 D.C.”

RESPOSTA:

Os cristãos observam o dia de Domingo (Domingo vem do latim "Dominus, "Senhor"), o Dia do Senhor, e não o sábado dos judeus (é claro, sem rituialismo ou obrigatoriedade). Este dia é observado porque foi nele que Cristo ressuscitou, nele que Cristo recriou o mundo após haver passado o sábado libertando os justos presos no Inferno (Mt 28,1; Mc 16,2; 16,9; Lc 24,1; Jo 20,1). Cristo é o Senhor do Sábado, maior que o sábado e com poder de modificá-lo à vontade (Mc 2,28). O sábado era usado não para a reunião dos cristãos, mas sim para ir procurar os judeus e evangelizá-los, levando-os a conhecer Nosso Senhor Jesus Cristo (At 13,14; At 13,42; At 13,44; At 17.2). Além disso, o testemunho histórico é claro: os cristãos sofreram inúmeras perseguições por parte dos imperadores pagãos de Roma por se recusarem a desistir do domingo, Dia do Senhor. Muitíssimos são os testemunhos neste sentido também fora da Bíblia. Dentre eles citaremos a Epístola de Barnabé, escrita antes do Livro do Apocalipse (esta Epístola foi escrita no ano 74 d.C., menos de 40 anos após a Ressurreição, enquanto o Apocalipse foi escrito dezesseis anos depois): "Guardamos o oitavo dia (domingo) com alegria, o dia em que Jesus levantou-se dos mortos" (Barnabé 15,6-8). Este testemunho não é único: centenas de textos escritos por cristãos, como Barnabé, e não cristãos (como Plínio, governador de Bitínia, que no ano da Graça de Nosso Senhor Jesus Cristo de 96 escreveu a Trajano manifestando a sua surpresa com os cristãos, que se reuniam no domingo), mostram que, como escreveu Santo Inácio, Bispo de Antioquia, aos Magnésios em 107, disse: "Se aqueles que viveram segundo os velhos usos chegassem à novidade da esperança, não deveriam de modo algum guardar o sábado, mas sim observar o domingo, em que também nossa vida teve sua origem por Cristo e por Sua morte."

Concluindo:

Enfim, se cumpre a profecia de que apareceria falsos messias. Além de deturpar a Palavra de Deus, apóia a falsa doutrina da reencarnação e se auto –proclama a reencarnação de Cristo, Davi, Adão, Moisés, Abraão, Noé etc... Logo, concluímos que a chegada do VERDADEIRO CRISTO ESTÁ POR VIR.


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